Por Marvim Pereira

O Transtorno por uso de Substancias Psicoativas é reconhecido pela comunidade cientifica e órgãos governamentais por ser um problema de saúde pública que acomete milhões de pessoas em todo o mundo, capaz de afetar diversas áreas da vida dos indivíduos, família e sociedade. Por se desenvolver e se manter num contexto de complexidade emocional e psicossocial o tratamento é um processo longo que vai necessitar de diversas intervenções e, possivelmente, de profissionais de áreas distintas da saúde, da justiça, do suporte social trabalhando conjuntamente de forma interdisciplinar para a fomentar políticas públicas eficazes, regular e fiscalizar serviços, atuar nas determinações políticas, prevenir, promover saúde e bem estar assim como ofertar boas práticas no nível da recuperação.

Entre os profissionais que compõem esta rede de cuidados está também o Conselheiro Terapêutico, ou seja, um profissional especializado em lidar com questões relacionadas à dependência química, que trabalha oferecendo suporte emocional, orientação e estratégias mais assertivas dentro do processo de tratamento e de recuperação em conjunto com médicos, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais de saúde. Assim, o Conselheiro Terapêutico contribui para o tratamento de forma abrangente garantindo através de abordagem holística a busca por recuperação dos indivíduos que lutam contra a dependência química.

O que é um Conselheiro Terapêutico em dependência química? Todo Conselheiro é um adicto em recuperação?

Um Conselheiro Terapêutico é um profissional especializado no tratamento e recuperação de pessoas que enfrentam problemas associados ao uso de substâncias psicoativas. O Conselheiro trabalha em estreita colaboração com os pacientes, ajudando-os a compreender as causas subjacentes a adição, desenvolvendo planos de tratamento personalizados e fornecendo ferramentas práticas para a recuperação. Além disso, desempenha um papel importante na prevenção de recaídas, fornecendo apoio contínuo e acompanhamento ao longo do processo de recuperação. Com sua expertise e compreensão do TUS, o Conselheiro Terapêutico desempenha um papel vital na jornada de recuperação dos indivíduos, ajudando-os a reconstruir suas vidas e alcançar uma vida de sobriedade saudável e bem-estar emocional.

Nem todo Conselheiro Terapêutico precisa ser um adicto em recuperação. Embora muitos conselheiros tenham experiência pessoal com a dependência química e este fator possa facilitar a demonstração prática da recuperação, o mais importante é que eles possuam formação e capacitação profissional para auxiliar os indivíduos em seu processo de recuperação.

Quando, onde e como surgiu está profissão?

A profissão de Conselheiro terapêutico tem suas raízes na década de 1950, nos Estados Unidos da América (EUA). Nesse período, começou a surgir uma maior compreensão sobre o TUS e a necessidade de abordagens terapêuticas específicas para lidar com características comportamentais facilitadoras da recuperação, além de atuar no suporte emocional e no engajamento com a mudança. Foi nesse contexto que o papel do Conselheiro Terapêutico começou a se desenvolver. Inicialmente, os Conselheiros Terapêuticos eram frequentemente pessoas em recuperação, que compartilhavam suas experiências pessoais e ofereciam apoio emocional para aqueles que enfrentavam problemas com o uso de substâncias. Com o tempo, a profissão evoluiu e se profissionalizou, passando a exigir formação acadêmica e treinamento especializado em diversos outros países para além dos EUA.

A profissão do Conselheiro Terapêutico continua evoluindo e ganhando reconhecimento ao redor do mundo. Cada vez mais, governos e instituições de saúde estão valorizando a importância desse profissional entre os atores necessários para adesão ao tratamento e manutenção do processo de recuperação investindo em sua formação e capacitação.

O que fazem os Conselheiros Terapêuticos? Quais metodologias utilizam? Quais os referenciais teóricos e práticos deste profissional?

Os Conselheiros Terapêuticos realizam avaliações detalhadas dos pacientes, levando em consideração sua história, comportamentos e desafios associados à dependência de substâncias. Com base nessas avaliações, eles desenvolvem planos de tratamento personalizados, adaptados às necessidades individuais de cada paciente. Durante o processo de tratamento, os Conselheiros Terapêuticos utilizam uma variedade de metodologias e abordagens terapêuticas. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Aconselhamento Individual: Os Conselheiros Terapêuticos realizam sessões individuais com os pacientes, oferecendo um espaço seguro para explorar questões emocionais, identificar gatilhos e desenvolver estratégias para lidar com a dependência.

2. Aconselhamento em Grupo: Os Conselheiros Terapêuticos facilitam sessões em grupo, permitindo que os pacientes compartilhem experiências, aprendam com os outros e desenvolvam habilidades sociais saudáveis.

3. Abordagem baseada na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Essa abordagem terapêutica ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento negativos e comportamentos disfuncionais relacionados à dependência de substâncias.

4. Abordagem Motivacional: Os Conselheiros Terapêuticos utilizam estratégias motivacionais baseadas na Entrevista Motivacional para ajudar os pacientes a encontrar motivação interna para a mudança, estabelecer metas realistas e desenvolver um plano de ação para a recuperação.

5. Estudos e aplicação dos 12 passos: baseados em filosofias oriundas das irmandades de mútua ajuda.

6. Educação e Prevenção de Recaídas: fornecem informações educativas sobre os efeitos das substâncias, os sinais de recaída e estratégias de prevenção. Eles também auxiliam os pacientes na criação de um plano de prevenção personalizado.

É importante ressaltar que as metodologias e abordagens utilizadas pelos Conselheiros Terapêuticos podem variar dependendo do contexto, das necessidades individuais dos pacientes e das práticas específicas de cada profissional e das demandas de casa serviço que trabalham. O objetivo principal é fornecer suporte integral e ajudar aos indivíduos a alcançarem uma vida saudável capaz de administrar comportamentos associados ao Transtornos por uso de substâncias.

Quais são os requisitos e responsabilidades para o trabalho dos conselheiros em dependência química?

O trabalho dos Conselheiros Terapêuticos envolve uma série de requisitos e responsabilidades essenciais para fornecer um suporte eficaz aos indivíduos em recuperação. Alguns dos principais requisitos e responsabilidades incluem:

1. Formação e Certificação: Os Conselheiros Terapêuticos devem possuir formação adequada na área da educação, saúde mental, bioética, políticas de saúde, rede de saúde mental, e áreas relacionadas. Além disso, é comum que eles busquem certificações específicas em dependência química para aprimorar seus conhecimentos e habilidades.

2. É fundamental que os Conselheiros Terapêuticos possuam conhecimento sobre a natureza das dependências, incluindo os diferentes tipos de substâncias, os fatores de risco envolvidos e as estratégias de tratamento mais eficazes.

3. Os Conselheiros Terapêuticos são responsáveis por realizar avaliações detalhadas dos pacientes, identificando suas necessidades específicas, motivação para a mudança e recursos disponíveis. Com base nessas avaliações, eles desenvolvem planos de tratamento individualizados, estabelecendo metas realistas e estratégias terapêuticas adequadas inclusive no que diz respeito a integração com o trabalho de toda a equipe multidisciplinar.

4. Os Conselheiros realizam sessões de aconselhamento individual e em grupo sendo capazes de demonstrar habilidades de comunicação eficazes e empatia para estabelecer uma relação terapêutica sólida.

5. É responsabilidade dos Conselheiros realizar psicoeducação aos pacientes quanto a sinais de recaída, fornecer estratégias de prevenção e ajudá-los a desenvolver um plano de prevenção personalizado. Eles devem estar preparados para lidar com situações desafiadoras e oferecer suporte contínuo durante todo o processo de recuperação.

6. Os Conselheiros Terapêuticos devem aderir e respeitar a um código de ética profissional, mantendo a confidencialidade dos pacientes, evitando conflitos de interesse e atuando no melhor interesse dos indivíduos em recuperação.

Esses são apenas alguns dos requisitos e responsabilidades fundamentais para o trabalho dos Conselheiros Terapêuticos em dependência química. É importante ressaltar que as responsabilidades podem variar dependendo do contexto de trabalho, das regulamentações locais e das políticas da instituição em que atuam. O compromisso com a atualização contínua e o desenvolvimento profissional também são aspectos importantes para garantir uma prática eficaz e ética.

Por que o Conselheiro Terapêutico é importante dentro das equipes multiprofissionais?

Este profissional soma ao trazer uma abordagem específica, contribuindo com sua expertise operacional, as vezes vivencial, planejamento e estratégias terapêuticas preventivas antecipando riscos. Além disso, o Conselheiro pode fornecer suporte emocional, aumentando os processos de espelhamento, promovendo a integração dos aspectos psicossociais no processo de recuperação. Sua presença na equipe de saúde garante uma abordagem integral e a integração com todo o processo terapêutico proposto ao sujeito.

Como é o mercado de trabalho para conselheiros sobre abuso de substâncias?

O mercado de trabalho para os Conselheiros Terapêuticos está crescendo cada vez mais devido a uma série de fatores. Primeiramente, o aumento da conscientização sobre saúde mental e dependência química tem levado a uma maior demanda por diferentes profissionais especializados nessa área. Além disso, as políticas públicas e as mudanças na legislação têm impulsionado a expansão dos serviços de tratamento e reabilitação, criando mais oportunidades de emprego para os Conselheiros Terapêuticos. Com isso, a procura por Conselheiros Terapêuticos qualificados tem aumentado, tornando essa uma profissão promissora e com perspectivas de crescimento contínuo.

Quais são as diferentes opções de carreira e seus desafios?

O Conselheiro Terapêutico possui diversas opções de carreira profissional, tais como trabalhar em clínicas de reabilitação, hospitais, centros de tratamento ambulatorial, ONGs, instituições de ensino e pesquisa, programas de prevenção e conscientização, além da possibilidade de abrir seu próprio consultório particular. Também é possível atuar como supervisor clínico, consultor em políticas públicas ou buscar especialização em áreas específicas, como conselheiro familiar em projetos de prevenção de recaída.

O Conselheiro Terapêutico também pode seguir uma carreira acadêmica e se tornar professor ou pesquisador na área dos Transtornos Aditivos. Apesar das diversas oportunidades de carreira, os Conselheiros Terapêuticos também enfrentam desafios. Um dos principais desafios é lidar com a complexidade e gravidade dos casos, o que exige habilidades de manejo de crises e suporte emocional. Além disso, o trabalho nessa área pode ser emocionalmente exigente, pois os profissionais estão expostos a situações de sofrimento e recaídas dos pacientes. Daí a importância deste profissional também realizar sua terapia individual e manter supervisão clínica contínua para lidar com os desafios cotidianos desta prática.

A falta de recursos e financiamento adequados nos programas de tratamento também pode ser um desafio, limitando as opções disponíveis para os Conselheiros Terapêuticos. Adicionalmente, a estigmatização da dependência química na sociedade ainda representa um obstáculo a ser superado, exigindo esforços contínuos de conscientização e educação. Apesar desses desafios, a carreira de Conselheiro Terapêutico é gratificante para aqueles que desejam fazer a diferença na vida das pessoas que possuem problemas com álcool e outras drogas.

A importância de se capacitar. Como tornar-se o melhor conselheiro terapêutico possível?

A capacitação é fundamental para que o Conselheiro Terapêutico possa desempenhar seu papel de forma adequada e oferecer suporte aos indivíduos em processo de recuperação. Existem diversas possibilidades de capacitação nessa área, que abrangem tanto a formação acadêmica quanto cursos de especialização e treinamentos específicos. Uma opção é obter um diploma de graduação em Psicologia, Serviço Social, Enfermagem ou áreas afins, que fornecem uma base sólida em conhecimentos teóricos e práticos sobre saúde mental e dependência química. Essa formação acadêmica permite ao Conselheiro Terapêutico compreender as complexidades da dependência e desenvolver habilidades terapêuticas necessárias para o tratamento.

Além disso, existem cursos de pós-graduação e especialização em dependência química, que aprofundam o conhecimento sobre os aspectos biopsicossociais da dependência, as abordagens terapêuticas mais eficazes e as estratégias de prevenção. Esses cursos capacitam o profissional a utilizar técnicas específicas no atendimento aos pacientes e a compreender as diferentes formas de intervenção no tratamento da dependência química. Outra possibilidade de capacitação são os treinamentos e workshops oferecidos por instituições especializadas na área de dependência química. Esses treinamentos podem abordar temas como aconselhamento em grupo, terapia familiar, abordagens comportamentais, entre outros. Participar dessas atividades proporciona ao Conselheiro Terapêutico um aprimoramento contínuo de suas habilidades e conhecimentos, permitindo que esteja atualizado sobre as melhores práticas no campo da dependência química. É importante ressaltar que a capacitação é fundamental para o Conselheiro Terapêutico em dependência química, pois o conhecimento adquirido permite uma compreensão mais ampla dos desafios enfrentados pelos indivíduos em recuperação, bem como das abordagens terapêuticas mais eficazes. Além disso, a capacitação proporciona ao profissional as habilidades necessárias para estabelecer uma relação de confiança e empatia com os pacientes, o que é essencial para o sucesso do processo de tratamento.

Ser um bom profissional Conselheiro requer sensibilidade, ética, engajamento e comprometimento. É fundamental entender as particularidades de cada caso, respeitar a individualidade dos pacientes e estar preparado para lidar com situações desafiadoras. A capacitação é um investimento valioso nesse sentido, pois contribui para o desenvolvimento pessoal e profissional do Conselheiro Terapêutico, permitindo que ele exerça sua função de forma competente e impactante na vida daqueles que buscam ajuda para superar a dependência química.

Qual é o contexto internacional e qual é o brasileiro deste profissional?

A profissão do Conselheiro Terapêutico tem relevância tanto no contexto internacional quanto no contexto brasileiro. Países ao redor do mundo enfrentam desafios relacionados ao abuso de substâncias e seus impactos na saúde pública e na sociedade como um todo. Nesse contexto, os Conselheiros Terapêuticos desempenham um papel fundamental na promoção da recuperação e na prevenção de recaídas. Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU), reconhecem a importância do trabalho dos Conselheiros Terapêuticos e incentivam a implementação de políticas e programas eficazes de tratamento da dependência química.

No Brasil, a profissão de Conselheiro Terapêutico também tem ganhado destaque apesar do país ainda enfrentar muitos desafios relacionados à oferta de tratamento adequado para as pessoas que sofrem com dependência química, bem como à prevenção e conscientização sobre os riscos associados ao uso abusivo de drogas.

No Brasil, ainda nos deparamos com uma grande maioria de instituições de pequeno porte que aderem ao trabalho do Conselheiro terapêutico ainda de forma voluntária sem, contudo, oferecer em contrapartida uma estrutura social e formação profissional ao indivíduo. Os riscos deste tipo de prática é a oferta de serviços que constroem suas práticas com equipes baseadas em profissionais sem qualificação e formação adequada, e consequentemente pode se refletir em prestação de cuidados deficitários.

Ainda temos também a necessidade de desenvolvermos conselhos éticos nacionais que norteiem e padronizem o trabalho e as formas de qualificação do Conselheiro Terapêutico para formarmos uma profissão com melhores perspectivas de atuação.

Qual é a minha verdadeira motivação para me tornar um conselheiro de dependências? Como saber se está profissão é para mim?

Para descobrir se a profissão de Conselheiro Terapêutico é adequada para você, é importante refletir sobre sua verdadeira motivação para atuar nessa área. Pergunte-se por que você deseja ajudar pessoas que enfrentam problemas com álcool e outras drogas. Se sua motivação vem do desejo genuíno de fazer a diferença na vida dos outros, de oferecer suporte emocional e incentivar a recuperação, então essa profissão pode ser uma boa escolha para você. Além disso, é importante ter empatia, habilidades de comunicação não violenta e assertivas e capacidade de lidar com situações desafiadoras. Buscar informações sobre a profissão, conversar com profissionais da área e considerar fazer uma formação adequada para adquirir as habilidades necessárias podem ser um bom começo.

Principais recomendações para a ampliação de reconhecimento

Existem várias recomendações importantes para melhorar a condição profissional do Conselheiro Terapêutico em dependência química. Aqui estão algumas das principais:

1. Educação e formação contínua: Busque uma formação sólida na área de dependência química, como cursos de graduação, pós-graduação ou especializações. Invista em educação continuada para se manter atualizado sobre as melhores práticas, novas abordagens terapêuticas e avanços na área.

2. Certificações e credenciais: Considere obter certificações reconhecidas na área de dependência química, como a Certificação Internacional em Dependência Química (ICADC) ou a Certificação em Conselheiro de Dependência Química (CADC). Essas credenciais podem aumentar sua credibilidade e abrir portas para oportunidades profissionais.

3. Supervisão clínica: Busque supervisão clínica regular com profissionais experientes na área. A supervisão permite que você discuta casos, receba orientação e feedback, além de aprimorar suas habilidades terapêuticas.

4. Desenvolva habilidades terapêuticas: Aprofunde suas habilidades terapêuticas, como aconselhamento individual e em grupo, intervenção familiar, terapia cognitivo-comportamental (TCC), entre outras abordagens terapêuticas. Busque treinamentos específicos nessas áreas para ampliar seu conjunto de habilidades.

5. Conhecimento sobre substâncias: Esteja atualizado sobre os diferentes tipos de substâncias e seus efeitos no corpo e na mente. Compreender os processos de dependência e os desafios associados a cada substância permitirá uma abordagem mais eficaz no tratamento.

6. Networking profissional: Conecte-se com outros profissionais da área de dependência química, participe de conferências, workshops e eventos relacionados. O networking pode abrir portas para colaborações, oportunidades de emprego e compartilhamento de conhecimentos com outros especialistas.

7. Supervisão ética: Busque supervisão ética para garantir que você esteja atuando dentro dos limites éticos e legais da profissão. Isso envolve manter a confidencialidade dos pacientes, evitar conflitos de interesse e agir sempre no melhor interesse dos indivíduos que você atende.

8. Autoconhecimento e autocuidado: Faça uma jornada de autoconhecimento para entender suas próprias crenças, valores e limites. Priorize o autocuidado, reservando tempo para descanso, lazer, atividades físicas e busca de apoio emocional quando necessário.

9. Advocacy e conscientização: Defenda a importância do tratamento da dependência química e promova a conscientização sobre os desafios enfrentados pelos indivíduos em recuperação. Participe de campanhas, eventos comunitários e trabalhe em parceria com organizações que atuam nessa área.

10. Avaliação contínua: Esteja aberto a receber feedback dos pacientes, colegas e supervisores. A avaliação contínua permite que você identifique áreas de melhoria e faça ajustes em sua prática profissional.

Ao seguir essas recomendações, você estará fortalecendo sua condição profissional como Conselheiro Terapêutico, oferecendo um serviço de qualidade e contribuindo para a recuperação e bem-estar dos indivíduos que você atende!

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC n. 29, de 30 de junho de 2011. Dispõe sobre os requisitos de segurança sanitária para o funcionamento de instituições que prestem serviços de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, 1 de julho de 2011, n. 125, Seção 1, p. 62-3. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2011/res0029_30_06_2011.html>. Acesso em: 14 nov. 2019.

Camila Biribio Woerner Pedron, C. B. W. et al. Monitores: aspectos conceituais e realidade. IN: Souza, M. L.; Serrano, A. I.; Velloso, B. P.; Junior, B. R. S.; Oliveira, R.J. A.; Melo, S. I. L.; Lemos, T. COMUNIDADES TERAPÊUTICAS: inovação e perspectivas. Florianópolis: Editora Insular, 2017.

DE LEON, G. A comunidade terapêutica: teoria, modelo, método. São Paulo: Loyola, 2003. Disponível em:<https://books.google.com.br/books?id=xU8Wo0vcnAQC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 14nov. 2019.

https://cce.puc-rio.br/sitecce/website/website.dll/folder?nCurso=aconselhamento-e-acompanhamento-terapeutico-em-dependencia-quimica&nInst=cce

https://dpo.colorado.gov/AddictionCounselor
https://portalidea.com.br/cursos/aconselhamento-em-dependncia-qumica-apostila03.pdf

https://www.baltictimes.com/6_traits_that_will_help_you_thrive_as_a_counselor/

https://www.hazeldenbettyford.org/graduate-school-addiction-studies/what-are-addiction-counselors

6 Comments

  • Leila Rodrigues da Silva disse:

    Love this!!

  • Fernando Bueno disse:

    Uma leitura leve e rápido que nos dá todas as orientações necessárias, que faz do nosso trabalho um forma de entender e se entregar ao outro que estão nas piores condições humanas.

    Muito agradecido.

  • Paulo Henrique dr Freitas disse:

    Como me tornar um conselheiro Terapeutico?
    Atualmente tenho os certificados da FEBRACT MOD 1 e M 2 ” Capacitação para Profissinais , Monitores e Coordenadores de comunidades Terapêuticas.
    Oque mais é necessário?
    Grato.

    • ABEAD disse:

      Olá, Paulo Henrique, ficamos felizes com a sua pergunta. Em resposta, recomendamos que você faça um curso de aconselhamento reconhecido pelo MEC. Este curso abrirá caminho na sua busca para se tornar um conselheiro terapêutico.

  • Fabio Antônio disse:

    Obrigado pelas informações indicações

  • André de Souza Silva disse:

    Obrigado pelo conteúdo do texto acima.Sou aluno em um curso para terapeuta conselheiro.

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